Olhando para a recente tensão comercial entre as partes, Dumas afirma que "não dá para desacoplar uma economia como a dos Estados Unidos da China", uma vez que ambos criaram uma relação de complementaridade nas últimas décadas.

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O professor do Insper reforça que "uma coisa depende da outra" fazendo referência ao tango: "se seu parceiro não dançar bem, não fica elegante".

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma série de tarifas de importação contra produtos chineses, Pequim engajou na escalada comercial até os dois países ficarem num nível de embargo técnico devido a alíquotas tão elevadas.

Ao longo do imbróglio, a China limitou as exportações de minerais críticos, que são essenciais para o desenvolvimento de uma série de tecnologias e movimentam a economia dos EUA.

"O chinês dessa maneira colocou num ponto onde mexeu na vitamina do corpo dos Estados Unidos. [...] É uma coisa que faz parar vários segmentos microeconômicos da economia norte-americana", pontuou Dumas.

Após a tensão, nesta terça-feira (10), as partes anunciaram que fecharam parâmetros para um acordo comercial. Agora, para vigorar o tratado, falta o aval de Trump e do líder chinês, Xi Jinping.

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