A análise foi realizada pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul. E a operação foi realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
De acordo com o ministério, essa é uma das fraudes mais comuns na comercialização do produto.
"O azeite apreendido durante fiscalização do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SIPOV), da Superintendência Federal de Agricultura no Paraná (SAF/PR), foi considerado impróprio para a alimentação humana, devido ao desconhecimento da sua composição", informou.
"Por este motivo, deve ser destinado a outro fim, principalmente para usos industriais, como a fabricação de biodiesel", incluiu a pasta.
A operação de fiscalização retirou 4,2 mil frascos de 500 ml de azeite falsificado das prateleiras dos supermercados, atacadistas e distribuidores localizados no estado do Paraná.
“Além da apreensão, a empresa responsável foi autuada em processo istrativo, com imposição de multa. O processo também será encaminhado ao Ministério Público para demais apurações de competência desse órgão”, explicou José Roberto Viccino, auditor fiscal federal agropecuário responsável pela fiscalização.
Atualmente, segundo informações do órgão, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado.
A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.